quinta-feira, 30 de novembro de 2017

"...Uma mão é pesada onde quer ser colocada, porem vontades se colocam em qualquer lugar..."


Não mais que um dia como outro qualquer... quente, entediante, simples... enquanto caminho pelo quarterão da minha casa e degusto uma cerveja, fico pensando no que fazer, a noite já está quase saindo, a lua cheia já pode ser vista ao longe, na minha cabeça várias ideias, saudades, vontades...
eu estava tão distraído que me assusto com meu celular tocando, uma vós doce e suave com um tom de vergonha chama pelo meu nome...
- oi Edu, tudo bem?
- oi Bela, estou sim e com você?
resumindo a historia foram cerca de 2 horas de conversa... no final da conversa ela diz uma coisa que eu estava esperando a muito tempo e só posso dizer que foi da forma mais doce que alguém poderia falar...
- Quero me encontrar com você quero conversar sobre aqueles seus gostos estranhos, tem algumas coisas que eu preciso saber, você está disponível essa noite?
eu respondo imediatamente...
- Claro, onde quer se encontrar?
- Na minha casa daqui a 40 minutos pode ser?
- Pronto, marcado
- traga  suas coisas e você sabe do que eu estou falando
- sim claro...
ao desligar o telefone entrei na minha casa e juntei o máximo de coisas que eu poderia levar, afinal estou extremamente curioso pra saber do que se trata isso...
alguns metros de cordas divididas em 4 partes sendo 2 grandes de 15  metros cada e 2 pequenas de 6 metros, mordaças, algemas, vendas, uma coleira... tudo para se ter ideia do que se fazer.
enquanto eu andava na rua varias coisas passavam na minha cabeça: "por que ela me chamou pra conversar sobre isso? por que ela me pediu para levar essas coisas?" claro, eu sabia a resposta porem por muito tempo ela vinha negando e achando loucura de mais, mesmo assim fui...
ao chegar na casa dela ela veio atender a porta de camisola e sandálias, sua pele macia e branca, só não chamava mais atenção do que seu rosto corado e seus olhos desviando o olhar, com vergonha.
- B-boa noite Edu...
Dizia ela tremula tentando esconder a vontade em uma sincera vergonha e timidez
- Boa noite Bela, não vai me convidar para entrar?
- S-sim! Claro, por favor entre
eu não conhecia a casa dela, afinal tinha muito tempo que eu não havia estado lá, ela se sentou no sofá tirou as sandálias e postou seus lindos pés de forma entrelaçada nas pernas em cima do sofá com a sola do pé direito na minha direção, não posso negar, eu não parava de olhar para os lindos pés dela...
ao me sentar, olho pra ela e pergunto...:
- Sobre o que quer conversar Bela? devo assumir, fiquei bastante curioso.
- Pois então, ontem eu estava aqui em casa e fiquei entediada, peguei uma corda e comecei a treinar alguns nós na minha perna, em um dos nós eu fiquei realmente fascinada pela sensação da corda no meu tornozelo e fiquei curiosa pra saber como é ficar amarrada, a diferença é que eu não sei como dizer isso pra você, eu quero perder totalmente o controle...
- entendo, tem mais alguma coisa que eu precise saber?
- sim, tem, eu quero não poder me soltar e nem pedir pra você me soltar, quero perda de controle total e ficar assim o tempo que você julgar interessante
- Só isso?
- Ha pode fazer o que quiser comigo, só não quero nada de sexo, tudo bem pra você?
- Claro, mas tem certeza que não quer mais nada?
- Tenho certeza...
- pois bem, onde quer ficar amarrada?
- na minha cama, mas quero está nua... ok?!
- ok
então fomos para o quarto dela. 
enquanto eu tiravas as coisas da minha mochila, ela tirava a roupa, perdi um pouco a concentração do que eu estava fazendo, o corpo dela é lindo, porem logo retomei a concentração...
- Como você quer que eu fique Edu?
- fique de costas pra mim, como você quer sentir, vou fazer você sentir...
então vendei os olhos dela, a noite tava quente, ela ficava contorcendo o copo arrepiada só de sentir eu passando a corda nas costas dela e começando a dar alguns nós...
- ai Edu, isso é... diferente...
- shiii não fale nada, abra a boca...
então coloquei uma ballgag preta na boca dela e escultei o gemido quando terminei de amarrar seus braços para traz fazendo assim ela perder 60 % do controle dela, deitei ela lentamente na cama e amarrei os seus joelhos, depois os seus lindos pés e a mantive deitada na cama...
ela parecia querer dizer alguma coisa e virava o tempo todo para a  escrivania da cama dela, eu me aproximei e abri a gaveta, onde tinha uma carta escrita: "eu menti pra você quando falei que não queria nada alem de ficar amarrada, quero que você faça o que quiser de mim, me torture, me coma, faça o que achar necessário e gostoso, não importa o quanto eu implore pra você parar, só pare quando você julgar necessário. assinado Bela."
nossa aqui me excitou imediatamente, de fato eu iria tortura-la, mas não com dor, por saber que ela não era acostumado com isso porem, sei que toda mulher gosta de se excitar, minha ideia foi simples, tortura-la sexualmente, forçando a gozar diversas vezes... Dito isso, tirei minha camisa e comecei de vagar a passar meus dedos no corpo dela, começando do pescoço até o umbigo, isso a fez gemer e se contorcer... afinal vendada ela não conseguia ver o que eu estava fazendo, encostei minha boca no ouvido dela e com uma vós suave disse:
- carta fascinante a  que estava na sua escrivaninha...
na hora ela solta um desesperado urro com um sorriso no rosto e começa de verdade tentar se soltar e percebe que não tem mais com sair daquele lugar
- Hummmmmmmmmmmpf!
ha como é lindo ver o corpo dela se contorcendo na cama até mais uma vez eu segurar o corpo dela com minha mão e a outra alcançar a sua doce e molhada boceta...
quanto mais eu a excitava mais ela gemia e tentava se soltar... de fato era muito gostoso ouvir aquele gemido, enquanto eu acariciava de forma leve porem constante seu clitóris minha mão alcançava seus pés fazendo cócegas e minha boca brincava com seus seios rígidos... dentro de horas, perdi a conta de quantas vezes a fiz gozar, porem não parava só continuava cada vez mais rígido suave e excitante... ela n conseguia pedir para parar, claro já estava no seu limite porem eu ainda n estava cansado...encostei no ouvido dela e disse com uma voz suave e doce:
- Uma mão é pesada onde quer ser colocada, porem vontades se colocam em qualquer lugar
aquela brincadeira durou o tempo que deveria durar afinal quando a soltei ela de joelhos me pede:
- Mestre, quero de novo...
eu como um lorde respondi:
- a partir de hoje quem decide isso sou eu...
ela disse baixando a cabeça:
-S-sim senhor...
                                                                                                                (Lord Edu Figueredo)





segunda-feira, 16 de outubro de 2017

As vezes fico pensando no que realmente pode ser verdade.

"- é fascinante a ideia de que tudo tem uma ideia de ser real ou não, apenas pela  simples concepção do que se tornaria real se essa coisa fosse de fato mentira."

"eu preciso de uma gangster pra me amar melhor"

em um dia como outro qualquer, eu andava pela rua fumando o meu cigarro, devagar, imponente...
ao chegar na minha casa, vejo no portão uma carta que dizia:
"eu preciso de um gangster que me domasse como nem um outro conseguiu..."
não tinha nome, porem aquilo chamou a atenção, eu não me movi, porem sabia quem tinha deixado
aquilo ali.
seu nome? não sabia ainda, eu nunca fui de "atacar" eu esperava, sou muito paciente, lembro-me
dos seus cabelos semi curtos e levemente clareados, altura mediana, lindos pés e um rosto muito bonito,
o seu olhar chamava a atenção, verde, os seus olhos pareciam dois faróis, a sua pele mesmo que eu
nunca tivesse tocado eu sabia o quanto era macia...
porem  na minha cabeça passava a mesma pergunta por muito tempo: "ela? por que ela?" de fato
eu não esperava que alguém como ela pudesse falar assim tão abertamente que era uma submissa,
óbvio que eu já sabia, sempre que eu a avia eu tinha certeza do quanto submissa ela era, essa ideia
consumiu a minha cabeça por muito tempo, então quase como mágica a campainha da minha casa toca,
já passava das 15h quando eu abro a porta, a garota que eu falava me esperava em meio a um sorriso
mordido, seu lábio inferior em meio aos seus dentes, porem ela não consegui olhar para os meus olhos
não sei se respeito ou vergonha, ela me pede um pouco de açúcar, eu a coloco para dentro da minha casa
e com toda a educação que se existe, peço que espere na sala, enquanto eu enchia uma vasilha com açúcar
refinado eu olhava  para a garota que olhava os quadros da minha sala com curiosidade, afinal a maioria
tinha sim referencias sobre dominação, o fato é que era escondido, eu acredito que ela não os entendeu...
venho andando devagar, olhando pra ela, ela por sua vez, não percebe a minha aproximação...
- nossa, que susto - disse ela
- me desculpe, não era a minha intenção te assustar, aqui está...
- obrigado... Eduardo certo? a propósito, me chamo Jessica.
- disponha Jessica...
foi uma conversar rápida mais dava pra perceber nos seus olhos que o que ela queria não era açúcar, ela
se levanta e se direciona segurando a vasilha de açúcar com as duas mãos, usando os braços para proteger seu corpo
a deixo na porta e fixo meus olhos nela, nesse momento é a primeira vez que ela olha para  os meus olhos, acredito que
sem querer e então entendo o por que ela relutava em olhar para os meus olhos, ela parou por alguns instantes
e parecia que se perdeu nos meus olhos, como se ela não conseguisse esconder nada de mim, sua boca entre aberta
dava a dimensão da surpresa dela, dava pra ver no nervosismo das suas mãos mexendo na vasilha de porcelana
na qual tinha o açúcar, então depois de algum instantes ela se vira rápido e solta um suspiro e vai correndo para a
esquina onde ela morava... eu pensei, por que ela não pediu esse açúcar para alguém que morava no seu prédio? afinal
ela morava no prédio da esquina, então eu olho para o sofá na  qual ela havia sentado e dou uma leve gargalhada...
no sofá ela avia deixado uma segunda carta, o que me certificou de que era ela a pessoa que havia mandado a primeira carta
na carta escrita as pressas tinha os seguintes dizeres:
"não da mais para esconder o quanto eu quero ser dominada por você acredito que vc ja tenha notado o quanto, isso
se da por que da varanda do meu quarto eu consigo ver a janela do seu, e depois de uma vasta pesquisa eu descobri esse
mundo, tentei ser dominadora, mas depois de ter lido um texto teu em um blog eu tive certeza.. eu quero seu sua, nem que
seja por algumas horas... me chamo Jessica, queria sentir o quanto persuasivo o senhor consegue ser, venha a minha casa
hoje as 19h, espero que o senhor traga algumas coisas para eu conhecer, se o senhor for tão bom como eu acredito que vc
seja, o senhor ja sabe do que eu estou falando... atenciosamente, Jessica." 



Meio sumido porem vivo...

Andei um tempo sumido, por ideias absurdas na minha mente maluca, dito isso, venho por meio desse poste dizer que após refletir sobre algumas coisas percebi que é mais interessante viver pensando no que não fazer pra deixar de tentar viver... rsrsrs faz sentido? sei que não... por isso voltei a ter tempo para minha doida e interessante criatividade e pelo menos 2 vezes por semana vou postar novas histórias, comentários, artigos, ou qualquer coisa referente ao meu mundo que tive oportunidade de perceber que é mais do que uma ideia vaga, é simples e puro, complexo e sujo mais é o meu mundo... divirta-se, imagine, sinta, viva, pergunte, brinque... afinal... vivemos pra uma única coisa, continuar a vida que nos foi dada.. Abraços  Lord Eddie 

P.S.: Essa próximas semanas não postarei nada por está em viagem mais assim que eu voltar garanto terá muito coisa pra eu contar rsrsrs

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Dia a pós dia...

Não tem como esquecer aquele olhar, era singelo, cativante e convidativo, um sorriso que tentava esconder um desejo mais do que ardente, algo que ela não teria coragem de falar, não até me conhecer pelo menos, naquela praça, bêbado, porem lúcido o suficiente para dizer o que eu tava sentindo,  foi apenas um beijo, foi apenas uma brisa de vento, prevendo o que viria em seguida, porem foi a primeira vez que alguém me fez esperar...
por 2 anos eu esperei, mesmo tendo diversas experiências, mesmo dominando diversas garotas, só na ultima eu descobri uma coisa que eu não havia percebido, eu apenas procurava em todas encontrar aquela garota, procurava desesperadamente, fingindo que era mentira, fingindo que não me importava, depois disso minha vida decaiu de uma forma absurda, não me cuidava mais, não me alimentava direito, era apenas uma pessoa a beira da depressão, prestes a morrer e o pior é que eu mal sabia o porque daquela sensação, lembro-me de chorar baixinho no meu quarto, com medo de que alguém escutasse, afinal, para mim, a minha imagem de pedra valia mais do que os meus sentimentos, como fui tolo, tolo o suficiente para tentar me matar algumas vezes, com a desculpa de me sentir só, porem eu sei que lá no fundo  eu tinha noção, era ela, a garota da praça, era o fim... depois de dois longos anos de espera e tentativas idiotas de acabar  com a minha vida, algo inesperado acontece... ela aparece nos meus sonhos um dia antes de tocar a minha campainha, a essa altura, eu já não me importava com nada, porem, a atendi, com uma serenidade que assustava pela frieza, a minha sorte foi que ela não percebeu o quanto eu estava frio, afinal aprendi com o tempo esconder meus sentimentos, dor, raiva, agonia, desespero, nada aparecia apenas um simples "oi" na porta da minha casa, só traçávamos olhares, nada era  dito, até que ela pula no meu colo e me abraça, me pede desculpas com sua atitude, aquilo me quebra, eu não esperava....
a trouxe para dentro, enquanto conversávamos, meio sem jeito, mais simples, tudo passava pela minha cabeça, tudo o que passamos juntos, ao entrar no meu quarto ela se sentou na minha cama e tirou as suas botas e meias, lembro de não tirar os olhos dos seus  pés, eu gostava deles, me sentei ao seu lado e entre conversar sem nexo, ela me abraça e beija o meu rosto, eu não esperava aquilo e pela primeira vez perdi o controle, segurei seus cabelos com força a tomei nos meus braços  e a beijei, eu pensei que ela não iria querer  me beijar, na quela hora pouco me importava o que ela iria pensar, porem o abraço dela me deu a noção do que estava acontecendo ela queria aquilo, deitamos na cama, eu usava tudo que eu conhecia no corpo dela, minha boca passeava pela sua pele arrepiada, enquanto ela fechava os olhos, sua barriga sumia no meu rosto devagar, enquanto eu abria o botão da sua calça, ela então sai daquele transe inicial e tira a minha camisa, e me deita na cama, tira sua calça e sua calcinha e puxa a minha calça, ela sem pensar muito senta no meu membro rígido e começa a rebolar, dançar e brincar... eu nunca gostei de ficar por baixo, então a retiro dali e coloco ela deitada nesse momento encosto minha boca na sua virilha e começo a lamber freneticamente, me lembro como era gostos ver as suas pernas se tremendo e ela em desespero enquanto gozava, lembro-me que não gozei, porem ela não aguentava outro round e paramos por um minuto, fomos para a varanda fumar um cigarro, lá eu me punha nas suas costas e  a abraçava como se não deixasse ela fugir, nos beijamos mais uma vez e ela me pediu uma coisa que eu nunca vou esquecer...
- Me amarra, me amordaça, faz de mim o que quiser...
Só de lembrar nesses escritos isso já me excita, imagina como eu fiquei naquele momento?
eu apenas sorrio e pego ela pela mão, voltamos para o quarto...
dentro do quarto, eu amarro as suas mãos para traz, coloco uma mordaça em sua boca e em seguida coloco-a de joelhos na frente da cama, me sento na cama atrás dela seguro o seu pescoço e com meus dedos a masturbo... devagar e constante, quando eu percebo que ela estava prestes a gozar novamente eu acelero o movimento... enquanto ela se debatia no chão na intenção de fazer eu parar de fazer aquilo, eu como um bom malvado, não parava cada segundo ela ficava mais desesperada... então eu paro, em meio as respirações  rápidas a pego e coloco ela de bruços na cama, coloco ela na cama e quando o ponto alto está preste a aparecer... eu acordo... a procuro por todos os lados, só vejo uma mensagem no meu celular... "éramos felizes?" e percebo mais uma vez, o quanto estou só  no meu quarto, olhando pra minha cama vejo e desejo, penso mais uma vez....
-será que vale a pena?
Fico esperando a resposta... dia a pós dia...



("ou Volta para meus braços ou seca de vez a ultima gota que tenho de esperança... T.")

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Detesto quando você tem reuniões...

 (faz um bom tempo que eu não posto nada, esse é um pouco mais picante, divirta-se ;)

Ela desligou a televisão, apagou a luz da sala e foi para o quarto. Abriu a porta do armário, afastou as roupas e pegou as cordas, jogando-as sobre a cama. Acendeu as velas, apertou o play do aparelho de som e foi retirando calmamente cada peça de roupa, enquanto os primeiros acordes de Pantera ecoavam no quarto.
Apesar da pouca luz, ela acompanhava cada movimento no grande espelho em frente à cama. Já totalmente nua, ajoelhou-se e tocou o próprio corpo, primeiro as pernas, as coxas, subindo as mãos pela barriga, os seios, e enquanto com uma das mãos tocava os mamilos, a outra subia pelo pescoço, rosto, até chegar na boca. Umedeceu um dedo na saliva, e com ele tocou de leve no clitóris. Lembrou da primeira noite que estiveram juntos, de como ele lhe tocava... Ainda no hall de entrada, ele a prensara contra a parede, beijando sua boca, seu pescoço, com uma mão segurando as suas sobre a cabeça, junto à parede, e com a mão livre rasgando totalmente a frente da sua blusa, liberando os seios, para logo em seguida abocanhá-los. Lembrou de como lhe faltara força nas pernas quando ele levantou sua saia e afastou a calcinha, os dedos invadindo sua buceta.
Pegou uma das cordas sobre a cama, juntou as pontas e correu os dedos pela extensão, até chegar no centro da corda. Deixou um espaço de um palmo, e deu um nó. Mais um espaço de dois palmos, e outro nó. Depois, fez mais cinco nós a cada um palmo, e então colocou a cabeça através do vão maior. Virou-se de costas para o espelho, e passou o resto da corda por entre as pernas, e com algum esforço conseguiu passar as duas pontas na ``argola´´ de corda que sobrara no meio das costas. Esticou a corda, de modo que pudesse senti-la apertando a pele, principalmente os nós, e voltou as pontas até o último nó, que ficara abaixo da cintura. A cada movimento lembrava de quando ele a amarrara. Ele havia dito que iria fazer algo diferente com ela. Dissera que ela não precisava ter medo, e que se ela não estivesse gostando, era só falar que ele pararia. Então deixou-a nua, e mandou que fechasse os olhos. Amarrou primeiro um pulso na cabeceira da cama, depois o outro, deixando-a com os braços abertos. Depois fez o mesmo com os dois tornozelos, um em cada pé da cama. Braços abertos, pernas abertas, totalmente exposta. E presa. À disposição dele para fazer o que quisesse com o seu corpo. E ele fez. Tocou-a de todas as formas, lhe levando ao limite de excitação, e a cada vez que sentia que ela ia gozar, parava. Colocou-lhe prendedores de roupas nos mamilos, nas laterais dos seios, na parte interna das coxas. A mistura de dor e prazer fazia com que ela se retorcesse, gemesse, tentasse se soltar das cordas para tê-lo dentro dela, mas era impossível. Depois de muito tempo e muita tortura que ele tocou-a até que chegasse ao orgasmo. E com o corpo ainda mole, ainda trêmulo, os olhos fechados, sentiu ele sobre sua barriga, friccionando o pau entre seus seios, e só teve tempo de levantar um pouco a cabeça e abrir a boca para sentir o jato da porra quente na língua, no rosto, nos cabelos.
Levou uma ponta da corda por cada lado do corpo, virou-se de frente para o espelho e foi passando pelos vãos entre os nós, voltando a cada vez nas costas, apertando, e já no final da corda dando três voltas abaixo e acima dos seios. Teve um pouco de dificuldade em dar o nó final nas costas, mas acabou conseguindo. Ficou algum tempo em frente ao espelho olhando a amarração, orgulhosa do resultado. Gostava de se olhar transando, gostava de ver tudo o que ele fazia com ela, por isso mandara colocar aquele espelho em frente à cama. Era sempre um estímulo a mais. Era como se a sua própria imagem lhe dissesse para superar seu limite, para fazer sempre mais, para ir em frente.
E ela foi em frente. Abriu novamente o armário e retirou a mala onde guardava os acessórios. Espalhou-os sobre a cama, logo encontrando o que procurava: os prendedores de mamilos. Beliscou os seios com as pontas dos dedos, e com cuidado colocou no mamilo direito, depois no esquerdo. Abafou um gemido de dor. Quando eles começaram, usavam sempre prendedores de roupas. Doía, mas não era nada de insuportável. Depois acharam em lojas especializadas os prendedores de mamilos, que tinham uma regulagem da pressão. Da primeira vez que tentaram colocar, com toda a pressão, ela não aguentou. Foi uma dor muito forte, parecia que estavam sendo arrancados os bicos dos seus seios. Diminuíram a pressão, e fizeram um trato. A cada semana a pressão iria aumentando. Ou, a cada vez que ela se portasse mal ou desobedecesse, o castigo seria o dobro da pressão de semana. Ela foi se acostumando, e no final já fazia tudo errado, torcendo para que ele a castigasse colocando a pressão total. Tinha muita sensibilidade nos seios, e mais de uma vez chegara ao orgasmo enquanto ele puxava a correntinha que une os dois prendedores.
Entre suas pernas, podia sentir a excitação através da corda que pressionava a buceta. Estava melada. Pegou o plug sobre a cama, e o tubo de KY, sem conter o sorriso. A primeira vez que usara o plug, tinha sido como uma penitência. Ele havia lhe dado uma ordem, e ela desobedecera. Por querer, é claro. Achava que, como castigo, ele dobraria o número de chicotadas, como era o usual. Mas ele nada fizera. Até o dia seguinte. No outro dia ele lhe telefonou, dizendo que iriam ao cinema e depois jantariam fora. Quando ela saiu do banho, ainda enrolada na toalha, ele estava esperando no quarto. ``Chegou a hora do teu castigo. – ele disse – Fica de quatro.´´ Ela nem tentou protestar, afinal, quando ele estava com aquele brilho no olhar, nada o fazia mudar de ideia. Ficou de quatro na cama, esperando o açoite. Mas não foi o que aconteceu. Sentiu alguma coisa gelada na sua bunda, e logo os dedos dele alargando-a. Enquanto os dedos dele entravam e saíam da sua bunda, ele lhe mostrou o plug, e lhe disse que o seu castigo seria ficar com aquilo dentro dela, a noite toda, no cinema, no restaurante, até a hora que ele decidisse tirar. Tinha sido incomodo, claro. Mas tinha sido excitante também. Aliás, durante alguns momentos no cinema ela se remexia na cadeira, só para sentir ainda mais o plug. E no restaurante, olhando as pessoas em volta, se perguntava: será que alguém aqui teria coragem de fazer uma coisa dessas? Será que alguém aqui é tão feliz ou tão ``pervertido´´ quanto nós?
Passou o KY nos dedos, e depois no ânus. Enfiou lentamente um dedo, depois outro. Depois lubrificou também o plug, e foi empurrando o objeto para dentro de si. Quando entrou tudo, posicionou as cordas de maneira que não o deixasse sair de dentro dela. Pegou a algema sobre a cama, e prendeu no pulso esquerdo. Virou-se de costas para o espelho e prendeu a outra ponta da algema nas cordas que passavam nas suas costas. Depois levantou e pegou uma vela.
Deitou-se de costas na cama, tomando cuidado para a vela não cair. Esticou o braço direito, segurando a vela o mais longe que podia do corpo, e deixou caírem os primeiros pingos de cera. Primeiro na barriga, nas pernas, nos seios. Dobrou as pernas como pôde, e pingou a cera nas solas dos pés. Frequentemente tinha os pés castigados. Seus pés eram muito bonitos, e alvo de elogios dos podólatras. Ele adorava que ela os exibisse, e parecia que ele registrava cada elogio que ela recebia, pois mais tarde ele a castigava repetindo exatamente o que fora dito.
Subiu a vela pelas coxas, diminuindo a distância para a pele, até chegar na virilha. Ali ela despejou toda a cera que ainda restara. Gritou de dor e prazer. Em algumas vezes seu nível de excitação era tanta que tinha vontade de encostar o fogo à própria pele.
Assoprou a vela, e colocou-a no criado mudo ao lado da cama. Deslizou a mão livre pelo corpo, sentindo a cera grudada na pele, a corda pressionando o seu corpo, até chegar na buceta. Afastou um pouco a corda, e enfiou um dedo, logo fazendo movimentos dentro de si. Estava muito excitada, e o segundo dedo entrou fácil. Fazia os dois dedos entrar e sair da sua buceta, quando resolveu levantar o rosto e olhar-se no espelho. Mais uma vez sua imagem refletida parecia lhe dizer para ir mais longe.
Com apenas uma mão, um tanto desajeitada, conseguir apertar o tudo de KY de uma maneira que lubrificasse toda a sua mão. Colocou a corrente do prendedor de mamilos entre os dentes, e começou a forçar quatro dedos para dentro da buceta. Quando chegou na altura dos nós dos dedos, ela juntou o polegar junto à palma da mão e forçou um pouco mais. Sentia-se alargada, invadida, um pouco dolorida, mas cada vez mais excitada. Puxava a corrente com a boca, apertando ainda mais os mamilos, enquanto tentava fechar a mão já inteira dentro da sua buceta.
Quando começou a fazer movimentos de vai e vém com a mão fechada dentro de si, teve certeza que não conseguiria conter o gozo por muito tempo. Os espasmos corriam seu corpo, sentia a pele toda arrepiada, e se não tivesse mordendo a corrente, já teria chamado a atenção de toda a vizinhança. Desejava que ele estivesse ali, que a mão dentro dela fosse a dele, que ele parasse com o movimento para não deixá-la gozar. Porque ela não tinha forças para isso, o gozo estava se aproximando e ela não iria conseguir parar.
Ela fechou os olhos, e sentiu a corrente machucando a sua boca. Já não mexia mais a mão, apenas curtia a sensação do orgasmo forte, avassalador, que fazia seu corpo inteiro tremer, uma sensação de estar caindo no espaço, em um buraco escuro, o ar faltava, o som do seu grito não saía, um gozo intenso e assustador.
Retirou a mão com cuidado, enquanto empurrava a corrente para fora da boca com a língua. Aos poucos sua respiração voltava ao normal, e ela foi se acalmando. Abriu lentamente os olhos, a segurança voltando pela visão conhecida do quarto. Ficou assim, imóvel, durante quase um minuto, quando achou ter sentido uma movimentação no quarto. Olhou para a porta, e ele estava ali, encostado na parede do corredor, observando-a.
Não sabia se ele chegara agora, ou se já estava ali há muito tempo. Desejando que ele tivesse assistido tudo, falou:
- Detesto quando você tem reunião até tarde no trabalho. – sorriu e fez aquela carinha safada que só ela sabe fazer – Você não se importa por eu ter começado sozinha, né?

sábado, 13 de setembro de 2014

Contos: Prove-me



Esse é o primeiro conto da minha serie de contos, aqui deixo no ar se tal fato foi ou não verdade, aqui solto minha imaginação e lembranças, Divirtam-se, critiquem, falem mal, adorem, mas leiam....


Prove-me
Em vários fatos já criados por situações adversas, acredito que conhecer aquela garota foi a mais excitante e divertida coisa que me aconteceu nos últimos meses e descobrir que ela era submissa, me deixou ainda mais fascinado com a forma que seus cabelos se moviam enquanto seus leves pés tocavam o chão, seu olhar de vergonha olhava para baixo, ao se aproximar de mim fica ainda mais nítido o que a garota tentava esconder, ela era submissa, pequena e indefesa, porem com um corpo e uma mente muito mais evoluídos, lembro-me que a garota se aproximou de mim e cravou suas longas unhas nas minhas costas enquanto eu a beijava, em um dos nossos primeiros encontros, descobri mais tarde que esse ato era apenas de proteção e vergonha, afinal, a garota mesmo sendo submissa, nunca soube o que era e nunca avia estado nos braços de um dominador de verdade, sei disso por que quando nos deitamos na cama, enquanto fazia carinho nos seus cabelos, pude traçar um perfil psicológico dela, seus gostos e vontades, a ponto da proteção abstrata e coerente de seu orgulho ser destruída, pelo menos em minha presença, nos encontramos mais algumas vezes e em um do encontro eu falei para ela a minha “especialidade” enquanto tomávamos um bom vinho, já tarde da noite a garota se levanta de vagar e se aproxima de meu rosto e diz com vergonha e com a vós baixinha algo que mudaria a vida dela, lembro muito bem da suas palavras e da “mordiscada” que deu no seu lábio inferior quando terminou e desviou o olhar, ela disse : “prove-me” enquanto juntava as mãos a frente do corpo e se encolhia um pouco demonstrando vergonha, minha reação imediata foi segurar no seu queixo e forçá-la a olhar para meus olhos, naquele momento percebi que realmente ela queria o que avia me pedido, suas bochechas já rosadas e a tentativa frustrada de desviar o olhar do meu, então tomo mais um gole do vinho e me levanto devagar, pego na mão da garota e a levo para meu quarto, ao entrar no meu quarto a garota tira os sapatos e se posiciona na frente de minha cama ainda com a cabeça baixa, eu passo vagarosamente para as costas da garota, e com movimentos suaves, coloco um maço dos próprios cabelos da garota na sua orelha, ela continuava imóvel, apenas sentindo meu perfume e minhas mãos escorregando devagar pela suas costas, a garota que via um quadro de Vangogh na parede do meu quarto, se vê em uma escuridão quando eu vendo seus olhos com um pedaço de tecido grosso, nesse momento ouço o primeiro de seus gemidos, algo vindo de dentro, para mim, isso era como uma peça de Antonio Vivaldi, então me aproximo de seu pescoço e toco meus quentes lábios na lateral de sua cabeça próximo a parte do ouvido que estava visível, em seguida, a viro de frente para mim e seguro suas mãos, beijo a parte da frente do seu pescoço, como um vampiro buscando a veia certa de sua vitima, enquanto firmemente segurava seus cabelos fazendo-a olhar para traz, nesse momento ela não percebeu que eu levantava seus braços e tirava sua camisa vagarosamente, seu sutiã, a volta que estava no seu pescoço me esforcei para tirar com a boca, a virei de costas e enquanto uma das minhas mãos tocavam seus seios, a outra escorregava pela barriga para encontrar sua calça, onde eu a desabotoo e sussurro em seu ouvido: “tire o resto” enquanto a vergonha se sobrepunha sobre a sua vontade ela não hesitava e seguir minha ordem, de fato continuei observando enquanto ela se despia e tentava esconder seu corpo com suas pequenas mãos, era extremamente sedutor, nos três minutos seguintes, mais uma vez me aproximo dela e beijo seu seio esquerdo, coloco minha firme mão no seu pescoço e a empurro na cama ainda com a mão no seu pescoço a coloco no meio da cama e sento sobre a sua barriga, seguro seu braço direto e enrolo uma corda branca , ao dá o nó, ouço novamente seu gemido de prazer e novamente vejo seu lábio ser consumido levemente pelo seu canino, com outra corda faço o mesmo movimento no outro braço e amarro os seus braços abertos na cabeceira da cama, ela tenta se soltar e percebe que não consegue mais sair dali, minha boca passeia sobre seu corpo até chegar em suas pernas, nesse momento, sua vergonha é sobre posta pela sua vontade se seu pequeno corpo se arrepia lentamente, assim como seus gemido se tornam únicos com o ambiente e a situação, amarro os pés da garota abertos também, e me levanto da cama, observo a agonia e a vontade dela de tentar se soltar, sem querer, então diminuo a luz do quarto, foram cerca de 3 horas de sedução, excitação, mordidas, lambidas e gemidos, todos colocados em seus espaços propriamente dito, minha boca e língua brincavam com cada parte do nu corpo amarrado em minha cama, os gemidos e a respiração ofegante da garota só param em seu ápice de prazer, quando o momento mágico acontece, mais desesperadamente ela tenta se soltar tenta fazer eu parar mais seu querer que eu pare e minha língua continua o sórdido trabalho de fazê-la se sentir mulher, entre fatos e histórias já contadas sobre esse tipo de ideias, simplesmente o fato de ver uma mulher se contorcendo de prazer amarrada é a visão mais bela e saborosa que alguém pode ter.

                                                                                                                             Continua....

                                                                                                                                          Edu Lancellotti

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Curiosidades e caracteristicas avançadas dos principais estilos, conceito.



B&D
Das técnicas mais Saborosas do bondage (ao meu ver) a B&D é uma das mais interessantes, alem de ser um dos mais restritos...
Vou começar com alguns conceitos.

B&D (Bondage e Disciplina)
Bondage e Disciplina são dois aspectos do BDSM que aparentemente nada têm em comum no que respeita às atividades envolvidas, mas aparecem juntas por apresentarem semelhanças conceptuais,ou seja, condicionamento físico ou psicológico. Bondage e Disciplina descrevem atividades comuns em BDSM e não formas de relacionamento, como o D/s e SM, que definem especificamente “Top” e “bottom”.

Bondage, em BDSM, significa imobilização e/ou restrição física de movimentos através de cordas e correntes, dispositivos em madeira ou metal (algemas, por exemplo), borrachas e látex, etc., com o objetivo de manter uma pessoa sob o domínio de outrem.
São meios que os praticantes de BDSM utilizam para intensificar a troca consensual de poder, em que uma parte aceita entregar-se e a outra aceita a responsabilidade dessa entrega.

O recurso a técnicas de Bondage tem várias finalidades, as quais podem surgir isoladamente mas, em muitos casos, existem em simultâneo. Podem apresentar-se com um caráter mais físico, como sejam usos sexuais ou outros fins mais específicos, como por exemplo o Shibari, ou com uma componente mais psicológica, recorrendo a exercícios mentais para explorar a vergonha, a exposição, a humilhação, o receio, etc. É também usado para provocar desconforto e dor pela restrição “per se” ou pelas atividades que se possam realizar pela posição indefesa da pessoa. Isto numa perspectiva sado masoquista.

O Bondage permite satisfazer uma necessidade psicológica que pode estar, ou não, associada a prazer físico. É muitas vezes usado para demonstrar e exercer poder, promover o respeito, corrigir e castigar, treinar e disciplinar, ou, simplesmente, para situações de “Role Play”, como por exemplo simulação de rapto.

A restrição pode ser parcial, permitindo alguma mobilidade, como tendo somente as mãos ou os pés atados, estar dentro de uma jaula, delimitando, desta forma, o espaço de movimentação ou, ser completa, pés e mãos atadas, estar preso a um dispositivo externo, ou recorrer a restrições envolventes, como a mumificação ou o uso de coletes de força.  

Acrescentar a privação de sentidos à restrição física, corresponde a elevar mais além as sensações experimentadas e tornar o processo descrito ainda mais poderoso. Para tal, poderá usar-se vendas, mordaças, "hearplugs" ou utilizar técnicas de controlo da respiração, denominado por “breathplay”. 
O consentimento para este tipo de atos tem de estar sempre presente. Quem está na posição de imobilizado, tem de estar consciente da sua posição de indefeso, e quem está na posição de imobilizador tem de estar sempre atento ao bem estar do seu parceiro e em boas condições físicas e psicológicas, tendo a perfeita noção da responsabilidade que detém. Como tal, não é de mais referir a importância do conhecimento e da confiança que se exige que se estabeleça entre ambos. Existem normas de segurança, específicas para praticar Bondage que convém estarem sempre presentes. 
Disciplina significa instruir, educar e deriva da palavra "discípulo" que por sua vez tem origem no termo latino pupilo. Disciplina advém da necessidade de se aderir a um conjunto de regras, que permitam a aquisição de determinados valores e formas de conduta subjacentes a uma determinada entidade, seja ela individual, como o caso de um “Mestre”, ou coletiva como uma comunidade em que o indivíduo se insere.

Em BDSM, Disciplina contempla a imobilização ou condicionamento mental, através de ordens e controlo. Alguns “Tops” treinam os “bottoms” a adotaram posições e desempenhar tarefas concretas a partir de ordens diretas ou como forma de ritual.
Um Castigo é uma punição usada para reprimir uma conduta considerada incorreta. A punição não deve ser encarada como o único método de disciplina. Há muitas pessoas que consideram um desafio muito interessante em disciplinar outrem, recorrendo o mínimo possível à punição.
Disciplina é um processo que requer tempo e exige muita comunicação, causando por vezes alguma frustração. 

D/s (Dominação e submissão)


Uma relação de Dominação e submissão, vulgarmente denominada por D/s, é uma relação de troca de poder, considerando-se relações do tipo Dominador /submisso ou Dono/escravo, em função do menor ou maior grau dessa troca.
Dominador em BDSM é alguém que sente prazer no poder que tem em controlar física e psicologicamente uma personalidade submissa. Através da sua forma de dominar, consegue que a pessoa escolhida para interagir com ele, se lhe entregue de corpo, alma e coração de uma forma submissa.
Um Dominador genuíno, sente prazer em compreender, cuidar, proteger, ensinar, guiar, elevar, uma personalidade submissa, nem que para isso tenha de prescindir de alguns dos seus interesses. Tem de ter o discernimento suficiente para saber até onde pode e deve ir, tem de ter um auto controlo elevadíssimo para nunca pôr o bem-estar, físico e psicológico, da pessoa que se lhe entrega em perigo. Tem de respeitar, sempre, os limites impostos pelo submisso, comprometendo-se a agir de forma a esticá-los sem nunca os ultrapassar.
Um Dominador é detentor de características que lhe permitem dominar de maneira eficaz a mente e o físico do seu submisso para que ambos se satisfaçam. Tem a capacidade de desenvolver métodos e atitudes para aumentar o nível de entrega do seu submisso, despoletando-lhe o desejo e a vontade para ele agir, de uma forma gratificante, em conformidade com as suas orientações. 
Por vezes confundimos o papel de Dominador com o de "Master". Dominar é muito mais do que utilizar chicotes, fazer sessões, mandar, controlar a prática, vestir de preto ou recorrer sistematicamente a linguagem grosseira. Dominar também é ter atitudes nobres, é saber pedir em vez de mandar, é saber exigir sem intimidar, é saber quando deve castigar e recompensar, é saber reconhecer que o seu submisso não é um ser inferior mas, a metade que o completa.
Submisso, em BDSM, é alguém que sente prazer em receber e cumprir ordens e em se submeter aos gostos e vontades do seu Dominador. Um submisso retira prazer desta transferência de poder e quanto mais prazer sente que o Dominador retira, maior é a sua satisfação.
Cabe ao submisso definir os seus limites e permitir que o Dominador os identifique, dando-lhe o consentimento para ele os trabalhe, com o objetivo de serem superados da forma que o Dominador considerar ser a mais proveitosa para ambos. Cabe ao submisso, ainda, definir a forma como se processará a sua submissão.
Uma relação de Dominador e escravo pressupõe uma relação de total troca de poder.
Um submisso que no desenvolvimento e amadurecimento dos seus valores, deseja que a sua entrega seja total, que está disposto a servir o seu Dominador em todas as áreas da sua vida, entregando-se aos seus comandos, aceitando as suas ordens, entregando todos os seus direitos, torna-se escravo. O Dominador ao estar consciente e preparado para esta responsabilidade torna-se Dominador.
O prazer do escravo está centrado no serviço que ele presta e à satisfação do seu Dominador. Servir o Dominador pressupõe servidão em todos os aspectos por ele exigida, quer eles sejam sexuais, de acompanhamento pessoal e profissional, em aspectos domésticos, familiares e sociais.
Cabe ao Dominador a responsabilidade de ensinar, treinar, guiar, proteger com a finalidade de que o escravo atinja os níveis pretendidos para que ambos se sintam felizes e realizados na relação.
Comummente o Dominador exerce autoridade total sobre o seu escravo, considerando-o sua propriedade mas, à luz da consensual idade reserva-lhe o direito deste expressar descontentamento se a relação não estiver a resultar. Nestes casos, o Dominador deverá avaliar a situação e, se não estiver ao seu alcance fazer nada para a melhorar, deverá libertá-lo.
Por vezes, a fronteira entre uma relação de Dominador/submisso e Dono/escravo, é muito ténue mas, em jeito de conclusão, podemos admitir que um Dono é sempre Dominador e um escravo é sempre submisso, sendo que o contrário não se aplica.
Numa relação entre um Dominador e um submisso, o poder que transita para o Dominador é aquele que o submisso está disposto a dar, numa relação entre um Dono e um escravo a extensão do poder é determinada pelo Dono.
Como BDSM é um relacionamento entre adultos que se pretende que seja satisfatório para todos – “Tops”, “bottoms”, Dominadores, submissos, Donos e escravos - convém referir que, independentemente do tipo de relação que se estabeleça, o bem estar físico e psicológico dos intervenientes tem de estar sempre presente.

Sadomasoquismo - SM





Uma relação sado masoquista é composta por um sádico e um masoquista que interagem com o objetivo de obter e proporcionar prazer ou satisfação sexual através da dor.
O sádico obtém prazer ou satisfação sexual a partir da administração de dor, física ou psicológica, sobre parceiros de uma forma consensual. A expressão vem de Comte Donatien de Sade, mais conhecido por Marquês de Sade (1740-1814).
O masoquista gosta de receber dor como um estímulo intenso para atingir excitação sexual ou prazer. A dor deve ser dada de uma forma correta por alguém responsável que saiba o que está a fazer e por ele consentido. A expressão vem de Leopold von Sacher-Masoch, escritor austríaco (1836-1895).
Enquanto que em D/s e B&D  a dor é usada, essencialmente como forma de correção ou punição, em SM a dor é o prazer, é o meio mais usado para atingir prazer sexual sem que implique haver qualquer tipo de troca de poder.  
Muitas vezes o prazer sádico é associado ao "Top" ou ao Dominador, como o prazer masoquista é associado ao "bottom" ou submisso mas, isso nem sempre é verdade. Há Dominadores masoquistas e submissos sádicos.
O recurso à dor, como forma de prazer, pressupõe ser um jogo consensual, carregado de erotismo e sensualidade, muitas vezes funcionando como prelúdio para atos sexuais mas, não implica, necessariamente que haja sexo. Toda e qualquer dor sem consentimento nunca poderá ser encarada como uma integração SM, mas sim como um abuso.  
Estas são apenas algumas considerações sobre o que poderá ser SM em BDSM, salvaguardando o fato de que aquilo que poderá constituir dor e prazer para uns, não terá de ser igual para todos.
Top/Bottom






Termos normalmente usados para identificar pessoas que interagem em sessões ou em atividades BDSM sem terem, necessariamente, uma relação. Retiram prazer físico e psicológico praticando o que mais gostam naquele preciso momento. Terminada a atividade ou sessão, não pressupõe que exista qualquer compromisso entre ambos. Podem ser internações únicas, como podem ser repetidas mais ou menos periodicamente.    
Top significa “Topo”, “Cimo” que em BDSM é quem determina a cena, sem ser necessariamente um Dominador, quem assume a posição de comando nas práticas BDSM, respeitando sempre os limites definidos pelo bottom. O seu principal papel é o de dirigir e aplicar as diversas técnicas usadas em BDSM para o prazer de cada um.
Bottom significa “base”, “baixo” e está associado a pessoas que gostam de se submeter em práticas BDSM. Podem ou não definir o decorrer da atividade ou sessão, não sendo a sua principal motivação retirar prazer com o prazer que o "Top" está a obter.
Mestre/mentor
Em BDSM consideramos que alguém é Mestre, quando esse alguém é muito conhecedor e muito experiente numa determinada prática. Muitos Mestres optam por ensinar a sua experiência mas, há outros, que se limitam a demonstrá-la com o intuito de incentivar outros a encontrar o seu próprio caminho.
Mestres que desempenham unicamente funções de Top porque não têm nem submisso, nem escravo para estabelecerem uma relação. Se um Mestre tiver um submisso é Mestre e Dominador, se tiver um escravo é Mestre e Dono.
Muitas vezes a figura de Mestre é confundida, erradamente, com a de Mentor. Um Mentor não tem de ser um Dominador, poderá ser um submisso. Um Mentor é alguém que pela sua sabedoria e experiência se disponibiliza para discutir, aprofundar e divulgar a cultura BDSM, a todos aqueles que o procurem (submissos, Dominadores, curiosos) quer seja para esclarecer dúvidas, escutar uma opinião, ou procurar um caminho. Será uma pessoa conceituada no meio que estudou e estuda muito, sendo reconhecido como um criador e formador de opiniões. Uma figura fundamental para o bom desenvolvimento e crescimento de uma comunidade BDSM.

Idéias importantes...

Aqui eu tentei mostrar mais “o lado psicológico da coisa.” Alem de outra curiosidades

pre-care/ aftercare
Os cuidados a ter antes - “pre-care“ - e após - “aftercare” - qualquer interacção BDSM, sobretudo nas mais exigentes fisíca e/ou psicologicamente, são tão importantes como a própria sessão em si, embora sejam muitas vezes negligenciados.
Durante a fase de “pre-care” a comunicação e o entrosamento entre os participantes devem conduzir a um incremento dos níveis hormonais, sendo equivalente aos chamados preliminares no sexo dito “baunilha”. Podem fazer parte desta fase as negociações relativamente às práticas e limites de cada um, bem como a preparação do ambiente (luz, cor, cheiros, som) e dos “materiais” e objetos a utilizar. Parar uma sessão para ir buscar mais este ou aquele objeto pode comprometer muitas vezes a dinâmica e o desenrolar de uma sessão. Numa sessão de “bondage”, por exemplo, a conexão entre os intervenientes pode passar por exercícios de alongamento muscular, avaliação do corpo através de carícias, etc. Numa sessão de “spanking” que se pretenda que atinja um determinado nível de intensidade, o tacto e aquecimento das zonas de impacto é fundamental.
Determinadas atividades de BDSM podem ser extenuantes e consumir a energia física, mental e emocional dos participantes. Como resultado, um ou mais dos intervenientes podem necessitar de suporte para transitar desse estado e recuperar as energias de volta à normalidade. Após uma sessão de “bondage” ou “spanking”, por exemplo, muitos “bottoms” sentem frio e apresentam a boca seca, sendo necessário providenciar um cobertor e água.
Práticas comuns de “aftercare” incluem abraçar, beijar, acariciar os cabelos ou proferir palavras de consolo e gratidão. Várias formas de sexo dito “baunilha” são também usadas como “aftercare”. O “aftercare” pode passar igualmente pelo processamento dos sentimentos vivenciados por cada indivíduo no decorrer da sessão, através da sua verbalização. Alguns sentimentos podem não ser imediatamente óbvios, e podem emergir ou permanecer durante horas ou mesmo dias. É muitas vezes mencionada uma sensação de vazio, ou sentimentos como solidão, humilhação, remorsos, raiva, etc. Estes sentimentos despoletados pela sessão devem ser entendidos e cabe ao “Top” ajudar o “bottom” a encontrar uma resposta emocional positiva. Mais uma vez a conexão através da comunicação é fundamental. No entanto, há quem prefira ser deixado só a processar e a recuperar da experiência. A forma e as necessidades de cada um devem ser mencionadas e discutidas à partida antes de se iniciar a sessão.
O “aftercare” é particularmente importante quando as sessões:
- são intensas ou exigentes
- envolvem parceiros ou técnicas novas
- resultem em lágrimas, gritos, orgasmos ou qualquer outra forma de libertação emocional
- tenham sido interrompidas por um acidente
- tenham corrido mal ou que acabem pelo uso da “safeword” originando sentimentos de mau estar, raiva, fúria, angústia ou qualquer outro distúrbio ou sentimento de desordem emocional.
Faz ainda parte do “aftercare” a limpeza e acondicionamento devido dos materiais e objetos utilizados durante a sessão.