terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Detesto quando você tem reuniões...

 (faz um bom tempo que eu não posto nada, esse é um pouco mais picante, divirta-se ;)

Ela desligou a televisão, apagou a luz da sala e foi para o quarto. Abriu a porta do armário, afastou as roupas e pegou as cordas, jogando-as sobre a cama. Acendeu as velas, apertou o play do aparelho de som e foi retirando calmamente cada peça de roupa, enquanto os primeiros acordes de Pantera ecoavam no quarto.
Apesar da pouca luz, ela acompanhava cada movimento no grande espelho em frente à cama. Já totalmente nua, ajoelhou-se e tocou o próprio corpo, primeiro as pernas, as coxas, subindo as mãos pela barriga, os seios, e enquanto com uma das mãos tocava os mamilos, a outra subia pelo pescoço, rosto, até chegar na boca. Umedeceu um dedo na saliva, e com ele tocou de leve no clitóris. Lembrou da primeira noite que estiveram juntos, de como ele lhe tocava... Ainda no hall de entrada, ele a prensara contra a parede, beijando sua boca, seu pescoço, com uma mão segurando as suas sobre a cabeça, junto à parede, e com a mão livre rasgando totalmente a frente da sua blusa, liberando os seios, para logo em seguida abocanhá-los. Lembrou de como lhe faltara força nas pernas quando ele levantou sua saia e afastou a calcinha, os dedos invadindo sua buceta.
Pegou uma das cordas sobre a cama, juntou as pontas e correu os dedos pela extensão, até chegar no centro da corda. Deixou um espaço de um palmo, e deu um nó. Mais um espaço de dois palmos, e outro nó. Depois, fez mais cinco nós a cada um palmo, e então colocou a cabeça através do vão maior. Virou-se de costas para o espelho, e passou o resto da corda por entre as pernas, e com algum esforço conseguiu passar as duas pontas na ``argola´´ de corda que sobrara no meio das costas. Esticou a corda, de modo que pudesse senti-la apertando a pele, principalmente os nós, e voltou as pontas até o último nó, que ficara abaixo da cintura. A cada movimento lembrava de quando ele a amarrara. Ele havia dito que iria fazer algo diferente com ela. Dissera que ela não precisava ter medo, e que se ela não estivesse gostando, era só falar que ele pararia. Então deixou-a nua, e mandou que fechasse os olhos. Amarrou primeiro um pulso na cabeceira da cama, depois o outro, deixando-a com os braços abertos. Depois fez o mesmo com os dois tornozelos, um em cada pé da cama. Braços abertos, pernas abertas, totalmente exposta. E presa. À disposição dele para fazer o que quisesse com o seu corpo. E ele fez. Tocou-a de todas as formas, lhe levando ao limite de excitação, e a cada vez que sentia que ela ia gozar, parava. Colocou-lhe prendedores de roupas nos mamilos, nas laterais dos seios, na parte interna das coxas. A mistura de dor e prazer fazia com que ela se retorcesse, gemesse, tentasse se soltar das cordas para tê-lo dentro dela, mas era impossível. Depois de muito tempo e muita tortura que ele tocou-a até que chegasse ao orgasmo. E com o corpo ainda mole, ainda trêmulo, os olhos fechados, sentiu ele sobre sua barriga, friccionando o pau entre seus seios, e só teve tempo de levantar um pouco a cabeça e abrir a boca para sentir o jato da porra quente na língua, no rosto, nos cabelos.
Levou uma ponta da corda por cada lado do corpo, virou-se de frente para o espelho e foi passando pelos vãos entre os nós, voltando a cada vez nas costas, apertando, e já no final da corda dando três voltas abaixo e acima dos seios. Teve um pouco de dificuldade em dar o nó final nas costas, mas acabou conseguindo. Ficou algum tempo em frente ao espelho olhando a amarração, orgulhosa do resultado. Gostava de se olhar transando, gostava de ver tudo o que ele fazia com ela, por isso mandara colocar aquele espelho em frente à cama. Era sempre um estímulo a mais. Era como se a sua própria imagem lhe dissesse para superar seu limite, para fazer sempre mais, para ir em frente.
E ela foi em frente. Abriu novamente o armário e retirou a mala onde guardava os acessórios. Espalhou-os sobre a cama, logo encontrando o que procurava: os prendedores de mamilos. Beliscou os seios com as pontas dos dedos, e com cuidado colocou no mamilo direito, depois no esquerdo. Abafou um gemido de dor. Quando eles começaram, usavam sempre prendedores de roupas. Doía, mas não era nada de insuportável. Depois acharam em lojas especializadas os prendedores de mamilos, que tinham uma regulagem da pressão. Da primeira vez que tentaram colocar, com toda a pressão, ela não aguentou. Foi uma dor muito forte, parecia que estavam sendo arrancados os bicos dos seus seios. Diminuíram a pressão, e fizeram um trato. A cada semana a pressão iria aumentando. Ou, a cada vez que ela se portasse mal ou desobedecesse, o castigo seria o dobro da pressão de semana. Ela foi se acostumando, e no final já fazia tudo errado, torcendo para que ele a castigasse colocando a pressão total. Tinha muita sensibilidade nos seios, e mais de uma vez chegara ao orgasmo enquanto ele puxava a correntinha que une os dois prendedores.
Entre suas pernas, podia sentir a excitação através da corda que pressionava a buceta. Estava melada. Pegou o plug sobre a cama, e o tubo de KY, sem conter o sorriso. A primeira vez que usara o plug, tinha sido como uma penitência. Ele havia lhe dado uma ordem, e ela desobedecera. Por querer, é claro. Achava que, como castigo, ele dobraria o número de chicotadas, como era o usual. Mas ele nada fizera. Até o dia seguinte. No outro dia ele lhe telefonou, dizendo que iriam ao cinema e depois jantariam fora. Quando ela saiu do banho, ainda enrolada na toalha, ele estava esperando no quarto. ``Chegou a hora do teu castigo. – ele disse – Fica de quatro.´´ Ela nem tentou protestar, afinal, quando ele estava com aquele brilho no olhar, nada o fazia mudar de ideia. Ficou de quatro na cama, esperando o açoite. Mas não foi o que aconteceu. Sentiu alguma coisa gelada na sua bunda, e logo os dedos dele alargando-a. Enquanto os dedos dele entravam e saíam da sua bunda, ele lhe mostrou o plug, e lhe disse que o seu castigo seria ficar com aquilo dentro dela, a noite toda, no cinema, no restaurante, até a hora que ele decidisse tirar. Tinha sido incomodo, claro. Mas tinha sido excitante também. Aliás, durante alguns momentos no cinema ela se remexia na cadeira, só para sentir ainda mais o plug. E no restaurante, olhando as pessoas em volta, se perguntava: será que alguém aqui teria coragem de fazer uma coisa dessas? Será que alguém aqui é tão feliz ou tão ``pervertido´´ quanto nós?
Passou o KY nos dedos, e depois no ânus. Enfiou lentamente um dedo, depois outro. Depois lubrificou também o plug, e foi empurrando o objeto para dentro de si. Quando entrou tudo, posicionou as cordas de maneira que não o deixasse sair de dentro dela. Pegou a algema sobre a cama, e prendeu no pulso esquerdo. Virou-se de costas para o espelho e prendeu a outra ponta da algema nas cordas que passavam nas suas costas. Depois levantou e pegou uma vela.
Deitou-se de costas na cama, tomando cuidado para a vela não cair. Esticou o braço direito, segurando a vela o mais longe que podia do corpo, e deixou caírem os primeiros pingos de cera. Primeiro na barriga, nas pernas, nos seios. Dobrou as pernas como pôde, e pingou a cera nas solas dos pés. Frequentemente tinha os pés castigados. Seus pés eram muito bonitos, e alvo de elogios dos podólatras. Ele adorava que ela os exibisse, e parecia que ele registrava cada elogio que ela recebia, pois mais tarde ele a castigava repetindo exatamente o que fora dito.
Subiu a vela pelas coxas, diminuindo a distância para a pele, até chegar na virilha. Ali ela despejou toda a cera que ainda restara. Gritou de dor e prazer. Em algumas vezes seu nível de excitação era tanta que tinha vontade de encostar o fogo à própria pele.
Assoprou a vela, e colocou-a no criado mudo ao lado da cama. Deslizou a mão livre pelo corpo, sentindo a cera grudada na pele, a corda pressionando o seu corpo, até chegar na buceta. Afastou um pouco a corda, e enfiou um dedo, logo fazendo movimentos dentro de si. Estava muito excitada, e o segundo dedo entrou fácil. Fazia os dois dedos entrar e sair da sua buceta, quando resolveu levantar o rosto e olhar-se no espelho. Mais uma vez sua imagem refletida parecia lhe dizer para ir mais longe.
Com apenas uma mão, um tanto desajeitada, conseguir apertar o tudo de KY de uma maneira que lubrificasse toda a sua mão. Colocou a corrente do prendedor de mamilos entre os dentes, e começou a forçar quatro dedos para dentro da buceta. Quando chegou na altura dos nós dos dedos, ela juntou o polegar junto à palma da mão e forçou um pouco mais. Sentia-se alargada, invadida, um pouco dolorida, mas cada vez mais excitada. Puxava a corrente com a boca, apertando ainda mais os mamilos, enquanto tentava fechar a mão já inteira dentro da sua buceta.
Quando começou a fazer movimentos de vai e vém com a mão fechada dentro de si, teve certeza que não conseguiria conter o gozo por muito tempo. Os espasmos corriam seu corpo, sentia a pele toda arrepiada, e se não tivesse mordendo a corrente, já teria chamado a atenção de toda a vizinhança. Desejava que ele estivesse ali, que a mão dentro dela fosse a dele, que ele parasse com o movimento para não deixá-la gozar. Porque ela não tinha forças para isso, o gozo estava se aproximando e ela não iria conseguir parar.
Ela fechou os olhos, e sentiu a corrente machucando a sua boca. Já não mexia mais a mão, apenas curtia a sensação do orgasmo forte, avassalador, que fazia seu corpo inteiro tremer, uma sensação de estar caindo no espaço, em um buraco escuro, o ar faltava, o som do seu grito não saía, um gozo intenso e assustador.
Retirou a mão com cuidado, enquanto empurrava a corrente para fora da boca com a língua. Aos poucos sua respiração voltava ao normal, e ela foi se acalmando. Abriu lentamente os olhos, a segurança voltando pela visão conhecida do quarto. Ficou assim, imóvel, durante quase um minuto, quando achou ter sentido uma movimentação no quarto. Olhou para a porta, e ele estava ali, encostado na parede do corredor, observando-a.
Não sabia se ele chegara agora, ou se já estava ali há muito tempo. Desejando que ele tivesse assistido tudo, falou:
- Detesto quando você tem reunião até tarde no trabalho. – sorriu e fez aquela carinha safada que só ela sabe fazer – Você não se importa por eu ter começado sozinha, né?